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Donald Trump aconselha Nicolás Maduro a levar a sério ameaças dos EUA
Donald Trump afirmou esta segunda-feira que o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, seria "sensato" se se demitisse, num claro alerta emitido à medida que os Estados Unidos intensificam a pressão sobre Caracas.
"Cabe-lhe a ele decidir o que quer fazer. Acho que seria sensato da parte dele", disse o presidente norte-americano, respondendo à pergunta de um repórter sobre se o objetivo de Washington era forçar o líder venezuelano a abandonar o poder.
"Se se armar em duro, será a última vez que o poderá fazer", prometeu, aconselhando o homólogo a "levar a sério" as ameaças dos EUA.
Durante a conferência de imprensa, emitida em direto a partir da biblioteca da sua casa em Mar-a-Lago, na Florida, Trump referiu também que os Estados Unidos talvez mantivessem ou talvez vendessem o petróleo transportado pelos navios apreendidos ao largo da costa da Venezuela nas últimas semanas, acrescentando que também ficariam com estes navios de grande porte.
"Talvez o vendamos, talvez o mantenhamos", disse Trump, referindo que o petróleo poderá ser utilizado para reabastecer as reservas estratégicas dos Estados Unidos.
"Talvez o vendamos, talvez o mantenhamos", disse Trump, referindo que o petróleo poderá ser utilizado para reabastecer as reservas estratégicas dos Estados Unidos.
Os EUA implementaram dia 17 de dezembro passado um bloqueio aos navios sancionados por negócios com a Venezuela, especificamente petrolíferos. Apresaram já dois e domingo tentaram apresar um terceiro.
Trump referiu esta segunda-feira que nunca houve uma frota naval tão grande na zona, para controlar a entrada e saída de navios petroleiros na Venezuela.
O presidente norte-americano acusa o presidente Nicolás Maduro de financiar a produção de drogas com o dinheiro ganho com a venda do petróleo venezuelano.
Maduro será mesmo o líder do Cartel dos Sóis, que, de acordo com a Administração Trump, se dedica ao "narcoterrorismo, tráfico de seres humanos, assassinatos e raptos".
"Ele não é nosso amigo", afirmou Trump em Mar-a-Lago.